O pré-candidato a presidente pelo PMDB Anthony Garotinho fez um duro discurso neste sábado atacando a ala governista do partido, contrária a uma candidatura própria. Durante a convenção nacional do PMDB, que acontece em um auditório do Senado, em Brasília, Garotinho comparou o partido a uma prostituta ao defender alianças em estados.
- O PMDB não pode se apequenar. Por causa das questões estaduais nos convidam a virar uma prostituta. É isso que nos fazem. Num estado vamos nos unir aos quarenta ladrões. Em outro vamos nos unir aos vendilhões da Pátria. O PMDB não é uma prostituta e não pode ir para cama com ninguém que não seja com o povo brasileiro. Liberdade para o PMDB - defendeu o ex-governador.
Garotinho assumiu ainda que partiu para o ataque contra a ala governista do PMDB, em especial ao presidente do Senado, Renan Calheiros, e ao senador e ex-presidente José Sarney. Os dois são contrários à candidatura própria do partido. Segundo o ex-governador e pré-candidato a presidente, Calheiros e Sarney querem escrever a História com "a caneta das negociatas".
- Todo este auditório e todos os que estão lá fora, barrados pela polícia de Renan Calheiros, querem a liberdade do PMDB - afirmou.
Garotinho também reagiu às acusações de que teria feito greve de fome por 11 dias para desviar a atenção das denúncias que recaem sobre ele. O ex-governador do Rio alegou que fez o legítimo para recuperar sua honra e disse até, em um tom irônico, que não fez dieta. Segundo ele, a intenção não era perda de peso e sim ter uma oportunidade de reagir pela palavra e responder sua versão sobre as denúncias.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião