O PDT em Santa Catarina divulgou nota ontem, na qual desqualifica o depoimento de John Sievers, e exalta a "idoneidade" do ministro Manoel Dias. Segundo o texto, causou "surpresa e indignação" o relato de um "ex-militante que há algum tempo vem passando por sérios problemas pessoais e transtornos de conduta". O PDT alegou que Sievers renunciou ao cargo de vice-presidente da Juventude em 2012 e "sumiu do Estado". Na nota, queixou-se de que as declarações são contraditórias, pois ele reclamou à Justiça salário por serviços ao partido. Ao Estado, Sievers disse que a ação é de período posterior a 2008, quando teria trabalhado na sede do PDT.

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"Achamos uma tremenda maldade utilizar uma pessoa fragilizada. Vimos, por meio desta, desqualificar não somente a fonte utilizada pelo jornal, mas também fazer uma defesa intransigente da idoneidade da nossa instituição e dos serviços prestados pelo ministro", diz a nota, assinada pelo presidente da Juventude do PDT-SC, Levi Elói dos Santos.

A advogada da ADRVale, Ana Helena Boos, disse anteontem desconhecer, com base nos documentos que analisou, vínculo de Sievers com a entidade. "Te adianto que não tenho conhecimento dessa pessoa no quadro de funcionários de nenhum dos nossos projetos", disse. Ontem, o Estado não conseguiu contato com a advogada. Fábio Machado não foi localizado ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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