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Pelo menos nove parlamentares acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas desistiram de disputar a eleição neste ano. De acordo com reportagem publicada pelo jornal "O Globo" neste sábado, a decisão foi tomada após a divulgação do relatório aprovado pela CPI que pede a cassação de 72 parlamentares por envolvimento no escândalo. Dos 69 deputados envolvidos, "O Globo" ouviu 39. Os outros trinta não deram informações, não foram localizados ou não retornaram as ligações.

O processo contra parlamentares que renunciarem tem que ser arquivado. Eles não correm o risco de ficar inelegíveis por oito anos, mas perdem o foro privilegiado e podem ter de enfrentar o processo na Justiça comum. Vão desistir de concorrer: Heleno Silva (PL-SE), Jorge Pinheiro (PL-DF), Josué Bengtson (PTB-PA), João Mendes de Jesus (PSB-RJ), Marcos de Jesus (PFL-PE), Osmânio Pereira (PTB-MG), Neuton Lima (PTB-SP), Wanderval Santos (PL-SP) e Paulo Feijó (RJ), que pediu desligamento do PSDB após o escândalo.

Nesta sexta-feira, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que o número de processos de cassação contra parlamentares envolvidos no esquema dos sanguessugas deve ficar reduzido à metade no próximo ano.

- Destes 69 deputados, o número deve cair para 20 a 30, no máximo. Aqueles que continuarem como candidatos terão muita dificuldade para se reeleger. A Edna Macedo (PTB-SP) já não é mais candidata, já desistiu. Possivelmente o Pastor Josué (PTB-PA) também não será candidato. Outros também deverão anunciar - argumentou.

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) pediu nesta sexta-feira o afastamento do Conselho de Ética do Senado. Além dela, outros dois senadores foram citados no relatório preliminar do senador Amir Lando (PMDB-RO) aprovado na quinta-feira. A petista é candidata ao governo do Mato Grosso e ao ver que seu nome fora incluído na lista, disse que estava sendo vítima "de uma condenação política".

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