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Faixas salariais

Piso 1: R$ 629,65 - técnicos de nível médio (Grande Grupo 3 da Classificação Brasileira de Ocupações).

Piso 2: R$ 625,06 - trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (Grandes Grupos Ocupacionais 7 e 8 da CBO).

Piso 3: R$ 620,46 - trabalhadores de serviços administrativos (Grande Grupo Ocupacional 4 da CBO).

Piso 4: R$ 614,72 - trabalhadores de reparação e manutenção (Grande Grupo Ocupacional 9 da CBO).

Piso 5: R$ 610,12 - trabalhadores empregados em serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados (Grande Grupo Ocupacional 5 da CBO).

Piso 6: R$ 605,52 - trabalhadores empregados nas atividades agropecuárias, florestais e da pesca (Grande Grupo Ocupacional 6 da CBO).

Os deputados estaduais aprovaram, nesta terça-feira (7), em segunda discussão, o novo piso salarial regional do Paraná. O projeto de lei havia sido enviado à Casa pelo governador Roberto Requião (PMDB) e vai reajustar em 14,9% o valor do salário mínimo no estado dos trabalhadores que não são contemplados em acordos coletivos de trabalho, como, por exemplo, domésticas, vendedores do comércio e empregados em atividades rurais, entre outras categorias de servidores não sindicalizados. O novo salário está previsto para vigorar a partir do dia 1º de maio com aumento em seis faixas salariais, que variam de R$ 605,52 a R$ 629,65.

O governo acredita que a medida vai beneficiar diretamente 174 mil empregados. Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Assuntos Socioeconômicos (Dieese) do Paraná apontam que os novos valores vão colocar até R$ 270 milhões na economia paranaense. O projeto volta à pauta do Legislativo na quarta-feira (8), para ser aprovado em redação final, e depois segue para a sanção do governador.

Emendas rejeitadas

Segundo informações da assessoria de imprensa da Assembleia, durante a votação da matéria em plenário, a bancada de oposição apresentou requerimento para que as duas propostas fossem votadas em separado, mas a ideia não foi aceita. A oposição e o deputado Mauro Moraes (PMDB) queriam que o índice de reajuste de 14,9% fosse estendido aos salários dos policiais militares e civis e a todo servidor público estadual.

As emendas, que já haviam recebido parecer contrário na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, na segunda-feira (6), foram rejeitadas pela base governista, que obteve 26 votos favoráveis ao parecer da CCJ e conseguiu impedir a alteração no texto da lei. A oposição obteve 18 votos.

O deputado Nelson Justus (DEM), por presidir a sessão plenária, não votou.

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