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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em entrevista a jornalistas norte-americanos em Brasília que autorizou uma "ação militar limitada" na Líbia. "Essa ação já começou", afirmou o presidente, acrescentando que "nesse esforço os EUA estão agindo com uma coalizão ampla", para assegurar o cumprimento da resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para proteger o povo líbio das forças leais ao ditador Muamar Kadafi.

Segundo Obama, os EUA estão contribuindo "com suas capacidades únicas na linha de frente". Ele reiterou que consultou sua equipe de Segurança Nacional e as lideranças dos dois partidos no Congresso norte-americano antes de agir e prometeu "manter o povo americano totalmente informado".

Embora dois dos navios da Marinha dos EUA enviados à costa da Líbia sejam especializados em transporte e desembarque de tropas Obama reafirmou que os EUA não vão invadir a Líbia com forças terrestres. Ele declarou que deu a Kadafi a chance de evitar a ampliação do conflito. "Apesar das palavras vazias de seu governo, ele ignorou aquela oportunidade. Seus ataques contra seu próprio povo prosseguiram, suas forças continuaram a se mover e o perigo enfrentado pelo povo líbio aumentou", disse o presidente. "Precisamos deixar claro: ações têm consequências e o mandato da comunidade internacional deve ser cumprido".

Obama enfatizou que os EUA estão agindo como parte de uma coalizão internacional, que inclui "parceiros que estão preparados para honrar suas responsabilidades". "Não se enganem. Hoje, somos parte de uma coalizão ampla. Estamos agindo nos interesses dos EUA e do mundo".

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