Dentre as reações indignadas que o avanço do PMDB provocou, o discurso de reprovação do presidente do diretório estadual do PPS, Rubens Bueno, é o mais duro. Para ele, o PMDB feriu um acordo pré-eleitoral, firmado em cartório, que unia os dois partidos. "Um dos princípios que devia ser respeitado era a ética política", afirma. Por acreditar que o pacto foi quebrado, o PPS anunciou que deixa a base aliada na Assembléia Legislativa. No que chama de prostituição política, Bueno alega que o governo seduz prefeitos oferecendo vantagens. O PPS perdeu três prefeituras para o PMDB: São Pedro de Ivaí, Farol e Janiópolis. "Mas não estamos chorando por isso. O que nós estamos condenando é a prática", diz.

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O presidente do diretório estadual do PFL, deputado federal Abelardo Lupion, afirma que já esperava que o governo utilizasse as benesses do poder para atrair aliados. Ele afirma que tais estratégias fazem parte do jogo político, mas alega que a situação está ficando cada vez mais caótica. "Nem todos vão mesmo fazer campanha para o partido e também acho que não terá resultado prático nas urnas", pondera. (KB)

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