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Obras no Colégio Dirce Celestino do Amaral, na CIC, são investigadas na Operação Quadro Negro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Obras no Colégio Dirce Celestino do Amaral, na CIC, são investigadas na Operação Quadro Negro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná começou, na segunda-feira (14), a coletar assinaturas para instalar uma CPI que apure o esquema de corrupção que desviou quase R$ 20 milhões de obras de escolas estaduais.

Investigadas no âmbito da Operação Quadro Negro pelo Gaeco, as irregularidades envolveriam a alta cúpula da política paranaense e teriam financiado a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB).

Na sessão de segunda-feira, dez deputados assinaram o pedido: Tadeu Veneri (PT), Ademir Bier (PMDB), Requião Filho (PMDB), Professor Lemos (PT), Péricles de Mello (PT), Nereu Moura (PMDB), Anibelli Neto (PMDB), Pastor Praczyk (PRB), Gilberto Ribeiro (PRB) e Nelson Luersen (PDT).

Os oposicionistas, porém, terão muitas dificuldades para conseguir tirar a CPI do papel. Isso porque são necessárias pelo menos 18 assinaturas – um terço da Assembleia – para instalar a comissão. Há um ano, por exemplo, permanecem em 12 as assinaturas para criar uma CPI que investigue o esquema de corrupção na Receita Estadual, no âmbito da Operação Publicano.

Outro entrave para ambos os pedidos de CPI diz respeito à regra de que apenas cinco comissões do tipo podem funcionar simultaneamente na Assembleia. Por ora, já há três CPIs em atuação, além de outras duas aguardando instalação. Todas elas foram propostas por parlamentares aliados a Richa.

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