Na primeira parte do relatório apresentado pelo relator Marco Maia (PT-RS), ele apenas listou os principais problemas dos aeroportos brasilieros, que foram levantados em depoimentos e documentos pela CPI. Maia foi muito criticado pela oposição, que achou essa parte muito pouco inciasiva. O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), por exemplo, listou nove falhas no relatório, entre elas o fato de o relator não ter sido claro se considera ou não determinate para o acidente com o avião da TAM as falhas na pista de Congonhas. Fruet disse que vai apresentar um voto alternativo na próxima quinta-feira, quando o relator pretende ler as conclusões finais de seu relatório.

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Maia também foi bastante pressionado pelos deputados da oposição a dizer se vai pedir o indiciamenro do presidente da Agência Nacional de aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, mas se negou a dar essa informação. Disse apenas que por enquanto pode afirmar que são necessários mais investimentos nos aeroportos para evitar futuros acidentes, e defendeu a abertura do capital da Infarero, com a venda de ações - desde que a União mantenha o controle acionário - como uma das formas de levantar recursos para essas obras. Maia propôs ainda a privatização de aeroportos e a construção de novo aeroporto em São Paulo.

Em conversa com a imprensa, Maia acabou admitindo que há sim elementos para pedir o indiciamnreto da ex-diretora da Anac, Denise Abreu e também do procurador Paulo Roberto Araújo, que a acompanhou a uma desembargadora de São Paulo levando um documento que seria ilegal e que acabou interferindo na decisão da desembargadora para liberar a lista de congonhas para pousos.

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Citando estudos da Anac, o relator disse que seriam necessários R$ 4 bi para modernizar os principais aeroportos do país nos próximos três anos. O relator afirmou ainda que vai apontar os responsáveis pela crise aérea.

Fruet, entretanto, não aceita os argumentos de Maia:

- Não tem meio termo, ou se pede a abertura de um processo administrativo e o indicimanto de todos os diretores porque a decisão é colegiada, ou ficará uma medida inócua, sem resultado.

Na CPI do Apagão Aéreo no Senado a base do governo derrubou o pedido de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-presidente da Infraero Carlos Wilson. O requeimento foi rejeitado por 6 votos a 5. A comissão investiga irregulariaddes em licitações na estatal.

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