Veja o posicionamento de cada deputado em relação à reforma tributária| Foto:

Vinte e cinco deputados estaduais já declararam voto a favor do projeto

A tendência dos deputados estaduais é de aprovar o projeto de minirreforma tributária enviado pelo governador Roberto Requião à Assembléia Legislativa do Paraná. Dos 54 deputados, 25 declararam à Gazeta do Povo ser a favor da proposta, enquanto somente oito disseram ser contra. Com a adesão de pelo menos mais três parlamentares, a base aliada ao governo garante número suficiente para a aprovação da proposta de alteração de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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O projeto de lei que pretende alterar alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) teve sua votação adiada para terça-feira (9) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa do Paraná. O motivo do adiamento foi um pedido de vistas apresentado pelo deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), ex-líder da oposição.

Rossoni pediu vistas a todas as matérias de autoria do Executivo apresentadas na reunião desta segunda-feira (8). Sobre o projeto de lei, o tucano afirmou ao site da Assembléia Legislativa que as mudanças no ICMS teriam que ocorrer em um momento mais oportuno da economia.

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Outro pedido de vistas foi de Douglas Fabrício (PPS), que considera que a matéria tem que ser mais analisada. Ele afirmou que pretende alterar os itens a serem majorados no projeto de lei.

Para Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do governo, afirmou que "a oposição fez o pedido de vistas apenas para promover o contraponto, pois este projeto será aprovado na comissão e irá quarta-feira (10) para o plenário".

Projeto divide opiniões

O projeto de Reforma do ICMS proposto pelo governo pretende diminuir as alíquotas do imposto para produtos considerados de consumo popular, como alimentos, vestuário e medicamentos e aumentar as de combustíveis, telecomunicações, bebidas e cigarros.

Enquanto os governistas consideram que o projeto não alterará a arrecadação de impostos do Governo Estadual, oposicionistas e vários setores empresariais consideram que ela onerará toda a cadeia produtiva.

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