A oposição não esperou o fim da contagem dos votos do primeiro turno da eleição para a presidência da Câmara para correr atrás dos votos de Ciro Nogueira (PP-PI), que acompanha a sessão da Câmara em seu gabinete. Pouco depois das 16h chegaram ao gabinete de Ciro o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), e o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ligado ao deputado Michel Temer (PMDB-SP). Pouco depois foi a fez do pefelista José Thomaz Nonô (AL), que polariza a eleição com o governista Aldo Rebelo (PCdoB-SP), entrar na sala de Ciro, que já tem mais de 60 votos e será decisivo no segundo turno.
O deputado Agnaldo Muniz (PP-GO), que trabalhou para a candidatura de Ciro, não descarta uma aliança com a oposição. Muniz disse que Ciro está aberto para conversar tanto com o governo quanto com a oposição. Segundo ele, o assunto deve ser tratado entre Ciro e o líder do PP, José Janene (PR). Embora sem declarar sua preferência, Muniz reclamou do governo, que teria lançado a candidatura de Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) para enfraquecer a de Ciro e impedi-lo de chegar ao segundo turno.
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