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Bertoldi em foto de 2007: preso na quinta-feira (26). | ALBARI ROSA/ Gazeta do Povo
Bertoldi em foto de 2007: preso na quinta-feira (26).| Foto: ALBARI ROSA/ Gazeta do Povo

O ex-deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM) continua preso no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC). Ele foi encaminhado para a unidade nesta quinta-feira (25), depois de ser preso pela Polícia Federal e pela Polícia Militar de Santa Catarina em Balneário Camboriú.

A defesa do político, o advogado Cláudio Dalledone Júnior, disse que ainda não entrou com pedido de Habeas corpus e que, por enquanto, está “estudando o caso”.

Bertoldi estava foragido da Justiça desde o dia 8 de janeiro. Ele é acusado de ter cometido ao menos quatro crimes contra a ex-namorada, a administradora de empresas Tattiane Bittencourt. O processo a que responde indica que o suplente de deputado federal deverá responder por lesão corporal, constrangimento ilegal, cárcere privado e ameaça.

A decisão que autorizou a prisão preventiva do político levou em conta indícios de descumprimento de medidas cautelares resultantes de uma denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Segundo a Justiça, o político tentou se aproximar diversas vezes da ex-companheira. A proibição de chegar perto da residência da vítima estava entre as medidas protetivas previstas pela Lei Maria da Penha impostas a Bertoldi em dezembro do ano passado, cerca de quatro meses após o político ter começado a apresentar comportamentos opressores.

Em entrevista ao blog Caixa Zero, Tattiane declarou que a prisão do ex-noivo mostra que o Brasil está “deixando de ser o país da impunidade”.

Também ao blog, Dalledone disse que há uma tentativa de “transformar Bertoldi em criminoso”. O político nega as acusações de agressão e cárcere privado e diz que sofreu extorsão da sua noiva.

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