O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), deflagra nesta segunda-feira (4) o "choque de ordem" prometido ainda na campanha eleitoral para combater a desordem urbana. Entre as medidas anunciadas, estão a repressão aos ambulantes ilegais e a destruição de construções irregulares.
De acordo com a Secretaria Especial de Ordem Pública do Estado, até 2 mil funcionários participarão dessas ações. A operação começa pelos bairros da Tijuca (zona norte) e Gávea (zona sul), chegará na quarta-feira a outros locais da zona sul, como Flamengo, Botafogo, Largo do Machado, e, na quinta-feira, estará no centro.
A orla também será ocupada. Do Leme ao Leblon, 160 homens da Guarda Municipal reforçarão a segurança. Um dos alvos da prefeitura será a população de rua. Segundo o secretário especial de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, ninguém poderá mais acampar e dormir em praias, calçadas e embaixo de viadutos. Quem se recusar a ir para abrigos terá de circular.
Em alguns pontos da capital fluminense mapeados pela polícia, os moradores de rua serão levados para a delegacia, onde será checado se existem mandados de prisão contra eles.
A administração municipal também pretende recolher menores, fiscalizar estabelecimentos, reprimir ambulantes e guardadores informais de carro, combater publicidade ilegal, notificar quiosques e bancas de jornais em situação irregular (ocupando mais espaço do que o permitido) e reprimir pequenos crimes, como roubos, e infrações, como estacionamento em local proibido.
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