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Ramon Fonseca Mora, um dos sócios do escritório Mossack Fonsec, é ex-ministro conselheiro do presidente do Panamá, Juan Carlos Varela. | RODRIGO ARANGUA/AFP
Ramon Fonseca Mora, um dos sócios do escritório Mossack Fonsec, é ex-ministro conselheiro do presidente do Panamá, Juan Carlos Varela.| Foto: RODRIGO ARANGUA/AFP

Procuradores panamenhos prenderam formalmente os sócios do escritório de advocacia Mossack-Fonseca, que foi envolvido no ano passado ao escândalo conhecido como ‘Panama Papers’, em que milhares de documentos sobre contas offshore foram vazados.

As prisões são relacionadas aos pagamentos da empreiteira brasileira Odebrecht. Ramon Fonseca Mora e Jurgen Mossack são sócios da firma. Ambos estão retidos sob a custódia das autoridades desde quinta (9) para prestarem esclarecimentos enquanto a sede do escritório, no país, será revistada.

Os procuradores acusam a Mossack-Fonseca de criar as contas offshore que permitiram o pagamento de propinas pela Odebrecht em vários países. A empreiteira admitiu ter pago cerca de US$ 800 milhões em propina em toda a América Latina.

Os advogados serão julgados pelo crime de lavagem de dinheiro.

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