A Petrobras divulgou nesta quinta-feira (15) nota de esclarecimento na qual afirma que a manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que resultou na prisão preventiva do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, não afirmou, em momento algum, que os atuais diretores receberam propina.
Conforme o comunicado, na manifestação do MPF, datada de 31 de dezembro de 2014, os Procuradores da República registraram que "Paulo Roberto (Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal) recebeu pagamentos de 'propina' mesmo em 2014, pois as empresas pagam ao longo da execução de contratos e não raro atrasam pagamentos, conforme se apurou". "Continua a manifestação: 'Se Paulo Roberto continuou recebendo propina - e muita - até 2014, mesmo tendo deixado a diretoria em 2012, é razoável inferir, num juízo de probabilidade, que Cerveró esteja em posição semelhante, o que está sob investigação'", diz a estatal.
"Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró são ex-diretores da companhia e não diretores", ressalta da Petrobras. "A companhia tem sido reconhecida como vítima pelo Poder Judiciário e reitera que manterá seu empenho em continuar colaborando efetivamente com as autoridades para a elucidação dos fatos", acrescenta.
Em sua manifestação, contudo, o Ministério Público Federal sustenta que existem indícios de que o esquema de corrupção na Petrobras continua funcionando. "Não há indicativos de que o esquema criminoso foi estancado. Pelo contrário, há notícias de pagamentos de propinas efetuados por empresas para diretores da Petrobras mesmo em 2014." O MPF não detalha estes pagamentos.
- Lobista atuou em diretoria de Graça Foster, diz Cerveró
- Bonilha assume TC e acena com "bandeira branca" para prefeitos
- Chinaglia anuncia acordo com Delgado na eleição para a presidência da Câmara
- Ministério Público quer que Agnelo pague R$ 16 mi por improbidade
- Fernando Baiano não irá propor delação premiada, diz defesa
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara
Deixe sua opinião