O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski disse na manhã desta sexta-feira (18) que a decisão do STF de proibir doações empresariais nas campanhas eleitorais valerá já para as eleições municipais de 2016.
Segundo Lewandowski, a decisão foi clara, não sendo necessária a emissão de qualquer nota para elucidar o caso. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia dito que não estava claro se a regra valeria já para o próximo pleito, criando um “limbo” para o ano que vem. “As eleições de 2016 vão ficar num limbo desnecessário. Uma situação meio absurda”, disse o presidente da Câmara.
Chance de impeachment é minoritária, diz Financial Times
Leia a matéria completaPara presidente do Supremo, a decisão da corte foi “extremamente clara” e está encerrada. “Não irei polemizar com o presidente da Câmara. Ele tem as suas razões. Para o STF, essa questão está encerrada. O Supremo fez um esforço para que tudo fosse feito mais de um ano antes das eleições para não ferir a lei”, afirmou.
De acordo com Lewandowski, a proibição das doações foi feita com base nos princípios da Constituição, em cláusulas pétreas, como a igualdade dos cidadãos. O ministro está no Rio para o lançamento da audiência de custódia no estado. O projeto prevê que presos em flagrante sejam apresentados a um juiz em 24h.
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Síria: o que esperar depois da queda da ditadura de Assad
Deixe sua opinião