Uma entidade de Curitiba e outra de Maringá faziam parte do esquema de desvio de dinheiro de doações feito por organizações não-governamentais (ONGs). Na capital, o Grupo Pró-Assistência às Pessoas com Câncer (GAPC), uma das ONGs envolvidas no escândalo, foi declarado de utilidade pública em julho de 2004. Apesar de cadastrada pela Fundação de Ação Social (FAS) da prefeitura de Curitiba, não recebeu verba pública. Mas a filial do GAPC em Maringá, declarada de utilidade pública pela Câmara de Vereadores em 24 de novembro de 2003, recebeu da prefeitura R$ 5 mil no último dia 14 de agosto. Ao se instalar na cidade, há três anos, o GAPC apresentou ao Conselho Municipal de Assistência Social e Cidadania (Comas) os documentos pedidos para o registro, inclusive certidão negativa. As entidades com o título podem conseguir uma série de benefícios, como desconto no ICMS e isenção no IPVA.
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