Familiares de vítimas do vôo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas em setembro passado depois que avião caiu atingido por um Legacy, leram um manifesto contra as homenagens e condecorações dadas pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) a seus funcionários . No documento, eles dizem que a os funcionários da Anac se recusaram a receber os familiares das vítimas do acidente e que só depois de muita pressão aceitaram falar com uma comissão formada por apenas seis deles.
"No primeiro encontro, Denise Abreu, funcionária da Anac que foi condecorada, recebeu os familiares com a seguinte frase: vocês são inteligentes, o avião caiu de 11 mil metros de altura, a 400 km por hora, o que vocês esperavam? Corpos?", diz o manifesto.
O documento afirma ainda que os funcionários da Anac foram agressivos e desrespeitosos com os familiares das vítimas do acidente da Gol.
- As mesmas pessoas estão nos mesmos cargos, recebendo condecorações. Estamos decepcionados com o nosso país - afirmou Angelita De Marchi, presidente da associação criada pelos parentes das vítimas do acidente da Gol.
O documento foi lido na frente de um dos hotéis onde estão hospedados parentes de vítimas do acidente da TAM, ocorrido na última terça-feira. Juntos, eles eles devem fazer um protesto no Aeroporto de Congonhas neste sábado, a partir de 14h.
Angelita afirmou que as companhias aéreas ofecerem tudo aos familiares no início, mas que é apenas o que a lei manda.
- Indenização é conseqüência de tudo. Queremos respostas, queremos saber quem são os culpados do que pode ser o assassinato de 154 pessoas - disse Angelita.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink