No dia seguinte às manifestações contra o governo, a presidente Dilma Rousseff ampliou a agenda de reconstrução da base aliada aos vice-líderes do governo na Câmara dos Deputados. Dez parlamentares de dez legendas diferentes compõem o grupo, que seria recebido nesta segunda (17) à noite em jantar no Palácio da Alvorada. O único paranaense é Ricardo Barros (PP).
Atos demonstram personificação do combate à corrupção
Leia a matéria completa“Não houve fato nos protestos, além do que todos já sabiam: a popularidade do governo vai mal”, citou Barros. Esse diagnóstico, segundo ele, libera Dilma para manter o plano de estabilizar a gestão. “Se a situação política ter sinais de melhora, a economia também melhora. Por isso ela tem de continuar focada em restabelecer as pontes com os partidos aliados.”
Líder da oposição no Senado, o paranaense Alvaro Dias (PSDB) vê a questão por outro ângulo. “Os protestos aumentaram o desespero e a necessidade de cooptação de partidos que garantam a governabilidade”, afirmou. Para Alvaro, os protestos indicam que a oposição está no caminho certo. “As ruas comprovam que o país quer mudar, não importa se é por impeachment, cassação, renúncia ou por meio das eleições de 2018.”
Recordista de discursos a favor do impeachment no plenário da Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), disse que a oposição soube superar o dilema de aderir ou não aos protestos. “Fizemos parte, mas como coadjuvantes. O protagonista é o povo”, disse o parlamentar.
Presidente estadual do PT, o deputado Ênio Verri avaliou que a oposição não teve qualquer crédito com os protestos. “Na verdade saiu ainda menor. Se menos gente foi para a rua no único protesto em que eles efetivamente participaram, é porque eles atrapalharam”, declarou.
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