TRE mantém mandato de Professor Galdino

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) emitiu, por unanimidade, parecer favorável ao vereador curitibano Professor Galdino (sem partido) no pedido de cassação do seu mandato pelo PV.

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Tucanos vão atrás de alianças com ex-peemedebistas

Insatisfeitos com o apoio à candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff, parlamentares da base do governo vão mudar de legenda até 3 de outubro para dar palanque em seus estados ao candidato do PSDB, que pode ser José Serra, governador de São Paulo, ou Aécio Neves, governador de Minas Gerais.

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Na reta final para a filiação dos nomes que disputarão as eleições de 2010 – o prazo vence em 3 de outubro –, a maior parte dos partidos do Paraná afirma que já está com o time montado. Mas, nos bastidores, ainda há muita negociação e olho grande em cima dos políticos que são bons de voto.

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O deputado estadual Mauro Moraes (PMDB), que foi o mais votado na capital em 2006 (43,6 mil votos), é uma das incógnitas para o ano que vem. Ele ainda aguarda o julgamento da ação em que pediu reconhecimento de causa para sair do partido e se filiar a outra legenda. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ouvirá hoje a última testemunha do caso, o deputado Durval Amaral (DEM), mas Moraes não tem certeza de que a decisão será tomada antes de 3 de outubro.

"Vou aguardar até o último momento. Se o julgamento não ocorrer, pelo menos tenho justificativas fortes para trocar de legenda." Ele ainda não tomou nenhuma iniciativa para não ser enquadrado na cláusula de infidelidade partidária, que prevê perda de mandato no caso de troca-troca. Moraes, que alega que foi perseguido pelo PMDB, disse que recebeu convites do PSDB, do PV e do PSB, entre outros, mas que ainda não tomou uma decisão.

Outros políticos que estão sem partido no momento também ainda não se decidiram. É o caso do senador Flávio Arns e do vereador Professor Galdino, de Curitiba (veja matéria ao lado). O assédio que corre solto em todos os níveis de poder irritou o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Waldyr Pugliesi. Ele reclamou das atitudes de integrantes do PV e do PT, que estariam "seduzindo" deputados peemedebistas.

Fichas

O PMDB, maior partido nacional, não conseguiu angariar muitos seguidores nos últimos meses. No período entre outubro de 2008 a julho de 2009 – último dado disponível – foram assinadas apenas 35 novas fichas de filiação no Paraná. O PSB, do vice-prefeito Luciano Ducci e do presidenciável Ciro Gomes, é o que mais cresceu no período: 2.141 filiações. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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De acordo com o presidente estadual do PSB, Severino Araújo, esse crescimento visa ao lançamento de uma chapa completa de deputados federais no ano que vem. A legenda diz que angariou políticos de expressão, mas que vai aguardar o fim do prazo para a divulgação de um balanço completo. Outro partido que mantém segredo é o PSDB.

O PDT, que deve lançar o senador Osmar Dias ao governo do estado, fez uma filiação em massa no mês passado: 650 pessoas. O humorista Dedé (Os Trapalhões), que mora em Curitiba e está cotado para disputar uma cadeira de deputado federal, ainda não fechou compromisso com os pedetistas do Paraná.

O PT e o PV dizem que as filiações ocorrem constantemente e que estão de acordo com o plano de governo de cada uma das legendas. Segundo os dados do TSE, os petistas perderam terreno no Paraná nos últimos meses. Mas a assessoria de imprensa do PT informou que a queda se deve ao recadastramento dos filiados, "algo que os outros partidos não fazem e por isso apresentam números maquiados".

"Nosso crescimento é de longo prazo. Houve um movimento maior nas últimas semanas pelo efeito Marina (Silva, que se filiou ao PV e deve concorrer à Pre­­sidência da República em 2010), mas a história é mais antiga", diz o presidente estadual do partido, Melo Viana.

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Interatividade

O assédio dos partidos aos candidatos de outras legendas faz parte do jogo político ou deve ser coibido?

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