O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou nesta terça-feira (25) que propôs ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que seja pago um "abono" de 6,14% aos aposentados e pensionistas, que ganham mais de um salário mínimo, em 2010.
O percentual de reajuste dos aposentados vem sendo debatido há alguns meses. A proposta do governo era de um reajuste de 6,14%. Entretanto, o Senado Federal aprovou um percentual maior, de 7,7%, o que representaria um gasto extra de R$ 1,7 bilhão neste ano, em relação à proposta original.
"Os 6,14% [proposta original do governo] ficam garantidos na forma de abono. Pagos neste ano. E ano que vem, o governo que assumir dá um tratamento para isso", disse Paulo Bernardo a jornalistas.
Ele acrescentou, porém, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tomou uma decisão sobre o assunto. Para implementar a proposta de Paulo Bernardo, Lula teria de vetar o reajuste de 7,7% autorizado pelo Senado Federal.
"Espero que seja esta a decisão [do presidente, de abono de 6,14%]. Mas o presidente ainda não tomou a decisão. Ele disse que ia refletir e falar com algumas pessoas", acrescentou o ministro do Planejamento.
- Fim de fator previdenciário foi impensado, diz Giambiagi
- Lula deve vetar fim do fator previdenciário
- Fim do fator previdenciário pode aumentar "rombo" em R$ 4 bi
- Com reajuste, governo estima que INSS gastará mais R$ 30 bi em 5 anos
- Jucá: Senado manterá reajuste a aposentados em 7,7%
- Veto a reajuste está sob crivo político e jurídico
- Não é "plausível" derrubar veto de Lula sobre aposentados, diz Vaccarezza
- Mantega e Bernardo recomendaram que Lula vete reajuste de 7,7%
- Lula vai vetar fim do fator previdenciário, diz Paulo Bernardo
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião