O deputado André Figueiredo (PDT-SP) é o novo líder do PDT na Câmara dos Deputados. André disputou a vaga com o deputado Paulo Rubem Figueiredo (PE) e obteve a maioria de votos entre os 27 deputados da bancada, 19 presentes na reunião realizada nesta terça-feira em Brasília e 8 que enviaram declarações de voto. Segundo o ex-líder da legenda, Giovanni Queiroz (PA), nem foi preciso fazer a contagem, porque a maioria dos deputados apoiou Figueiredo, que abriu mão da disputa no ano passado em favor de Giovanni.

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Durante o encontro, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) levantou a hipótese de discussão de nomes do partido para o Ministério do Trabalho, depois da saída de Carlos Lupi. O próprio Lupi disse que a discussão não deveria ser feita entre eles já que ainda não houve convite formal da presidente Dilma Rousseff para a indicação de nomes.

"O Paulinho levantou a questão, mas disse que temos que aguardar o convite oficial. Não posso discutir nomes sem que haja o convite da presidente Dilma", disse Lupi.

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O deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) e o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, os dois nomes cotados para substituir Pau8lo Pinto, ministro interino do Trabalho, brincaram que sabiam de suas indicações pelos jornais. E reafirmaram a posição de que é preciso aguardar uma manifestação oficial da presidente Dilma.

O novo líder da bancada disse que a disputa com Paulo Rubem se deu de maneira democrática e pacífica. Ele reafirmou o compromisso de o PDT apoiar ao governo Dilma independente de cargo no ministério.

"O PDT é da base e nosso apoio independe de cargo. Não discutimos nomes porque não tivemos sinalização efetiva da presidente. Disseram que eu estava me cacifando para ser líder porque queria ir para o ministério. Quero dizer que não sou candidato a ministro e vou exercer a liderança que recebi com a confiança da maioria dos companheiros", disse André Figueiredo.

Em relação à votação do projeto que cria a previdência complementar do servidor público (Funpresp), Figueiredo afirmou que o PDT quer conversar muito sobre a proposta, cuja votação está prevista para a próxima semana:

"É um projeto polêmico. O PDT quer aprofundar a discussão. Não votaremos nada que seja contra o funcionário público".

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