Rio de Janeiro (AE) O rapaz inibido, que se viciou em cocaína aos 13 anos de idade, começou a fazer pequenos furtos na vizinhança e acabou se tornando o terror de moradores da zona sul e da zona oeste do Rio, dizia que jamais se entregaria à polícia. Pedro Dom preferia continuar arriscando a vida, fugindo.
"Esse era o destino dele, ou seria preso ou morreria", lamentou seu advogado, Rogério Rocco, que é amigo da família e o conhecia desde os 9 anos de idade. Pedro, criado no bairro do Flamengo, chamou a atenção da polícia ao comandar uma série de assaltos realizados sempre da mesma forma: ele chegava aos prédios de terno, para não levantar suspeitas, e subia até os apartamentos como se fosse fazer uma visita.
Os comparsas vinham atrás. Por vezes, levava flores. Costumava carregar também uma granada, com a qual ameaçava as vítimas. Só no mês de junho, cinco assaltos são atribuídos a seu bando.
As duas irmãs e o pai se afastaram. Não queriam ouvir falar dele.
Com a mãe, que está morando em Brasília, e a mulher, que é procurada pela polícia por roubo e tem com ele um bebê, mantinha conversas pelo celular.
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