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A iniciativa do vereador Galdino, do PV, de exonerar dois funcionários do seu gabinete que prestavam serviços unicamente no diretório partidário abriu uma crise na sigla. O resultado foi a expulsão de Galdino, numa decisão tomada terça-feira à noite. O motivo colocado por Melo Viana, presidente da agremiação, para a drástica medida não foi a exoneração dos servidores fantasmas, mas sim a alegação de outras irregularidades cometidas por Galdino, como um suposto ato de assédio sexual contra uma funcionária de seu gabinete e a prática de caixa 2 na campanha eleitoral.

Se ocorreram tais deslizes tem todo o direito o PV de tomar as medidas que considere cabíveis, porém algumas perguntas ficam em aberto em todo o imbróglio: se não tivessem ocorrido as exonerações os "verdes" teriam agido de forma tão rápida e drástica? Por que esperaram a demissão dos funcionários para então agir em razão de possíveis outros erros cometidos pelo vereador? Finalmente, funcionário público nomeado para trabalhar num Legislativo municipal pode ser deslocado para um partido político e receber dos cofres públicos? Estas são questões que o Partido Verde precisa explicar.

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