Depois de esgotar na campanha eleitoral as oportunidades de lançamento de pedra fundamental e início de terraplenagem de obras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou hoje uma nova temporada de viagens. Ele esteve no final da manhã em Ribeirão Preto (SP) para dar o "primeiro pingo de solda" na tubulação de escoamento de álcool de cidades da região e de Goiás para usinas de Paulínia e Taubaté, ambas em São Paulo. Não há estimativa para a conclusão das obras.
Até o final do ano e do mandato Lula terá uma agenda movimentada. Mesmo sem poder concluir obras, ele pretende participar do maior número possível de eventos em canteiros do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A seus auxiliares, o presidente repete que não quer viver a sensação de final de festa.
A agenda inclui viagens especialmente para a região Nordeste, onde ele não conseguirá entregar as obras de infraestrutura mais importantes de seu governo. Governadores e prefeitos aliados do presidente preparam uma série de homenagens. Não faltarão lágrimas, dizem os auxiliares do presidente.
Lula ainda mantém a promessa de ir a Guaribas, no Piauí, cidade que tinha sido escolhida por ele, no começo do primeiro governo, em 2003, para lançar o projeto Fome Zero. Seguranças e assessores convenceram o presidente de que não havia condições de logística para a viagem. Até o momento, Lula adiou quatro vezes a visita à cidade no grotão piauiense. A última vez foi em janeiro deste ano.
A agenda presidencial incluiu ainda visitas aos municípios de Alagoas e Pernambuco atingidos em junho por enchentes. O presidente já esteve lá para dar apoio às famílias atingidas. O governo chegou a criar um gabinete de crise para acompanhar o atendimento às vítimas. Desta vez, Lula quer "verificar" se as áreas foram recuperadas.
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