Logo após o anúncio de novas medidas para alcançar um superávit primário de 0,7% em 2016, o senador petista Lindbergh Farias (RJ) afirmou nesta segunda-feira, 14, que a reação do Partido dos Trabalhadores e em movimentos sociais será “muito maior” do que na primeira etapa do ajuste fiscal. “Vai criar um problema na nossa base social, naqueles que estão lutando contra o golpe que está em curso”, reconheceu.
Para Lindbergh, o governo volta a errar ao usar a mesma fórmula que, segundo ele, não deu certo no ajuste feito neste ano. Ele criticou o fato de que o novo pacote corta investimentos e até R$ 3,8 bilhões em despesas com a saúde. Ele disse que a decisão do governo de adiar em seis meses o reajuste do funcionalismo público é uma “declaração de guerra” aos servidores.
O senador do PT disse que apenas R$ 3 bilhões das novas medidas atingem o “andar de cima” - quando o governo decidiu tributar os juros sobre capital próprio. Para ele, é muito pouco e havia alternativas como a tributação de lucros e dividendos - o petista apresentou dias atrás uma proposta com esse teor e que poderia arrecadar até R$ 50 bilhões.
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