O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) enviou carta na sexta-feira passada aos presidentes da CPI dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros, contestando o relatório do deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sub-relator da comissão parlamentar de inquérito. Na carta, a Petros pede apuração e responsabilização dos responsáveis por suposto vazamento de informações sigilosas e diz que o relatório de ACM Neto foi divulgado de "forma açodada". O fundo de pensão pede ainda cópia do documento e informações sobre o critério técnico e a metodologia adotada para a elaboração do relatório.
A Petros diz que, "além de se apresentar completamente desprovido de fundamento técnico, (o documento) sequer buscou esclarecer previamente junto à própria fundação as operações que supostamente teriam gerado prejuízo à Petros", diz o fundo de pensão.
Além da carta à CPI, a Petros, enviou também cartas aos gestores de fundos exclusivos pedindo informações sobre as operações realizadas na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BMF) nos último cinco anos e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) "com a finalidade decifrar o relatório da sub-relatoria".