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Cinco caixas com fitas que conteriam transmissões do controle aéreo foram apreendidas na manhã desta terça-feira (7) no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A apreensão é parte de uma operação iniciada nesta manhã, para cumprir mandados de busca e apreensão nos aeroportos de Cumbica e de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e também no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), em Brasília.

Os mandados foram expedidos pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que conta com o apoio da Polícia Federal para cumpri-los.O objetivo da operação é coletar informações sobre possíveis falhas e acidentes. De acordo com nota divulgada pela Procuradoria, depois que os documentos forem apreendidos, eles serão analisados por peritos.

Além das fitas, foram apreendidos em Cumbica documentos, livros com registros de ocorrências dos últimos cinco anos e um computador, segundo a assessoria do MPF.

No início da tarde, a mesma equipe que esteve em Cumbica deve ir ao Aeroporto de Congonhas. Mais cedo, o procurador Matheus Baraldi Magnani reclamou que a Aeronáutica estaria dificultando o cumprimento do mandado de busca e apreensão de documentos relativos ao tráfego aéreo nacional no terminal. O G1 procurou a assessoria de imprensa da Aeronáutica mas, até as 14h, a Força Aérea não havia se manifestado sobre a acusação.

Riscos

Segundo nota divulgada pelo MPF, o objetivo é coletar informações sobre possíveis falhas e acidentes, para "avaliar os riscos aos quais estão expostos os passageiros e tripulantes de aeronaves". Ainda de acordo com a nota, depois que os documentos forem apreendidos, eles serão analisados por peritos.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela juíza federal Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, a pedido do procurador Magnani.

As informações coletadas nesta terça-feira no Cindacta I, em Congonhas e em Cumbica serão cruzadas com o que já foi apurado no procedimento administrativo, que corre desde meados de 2006, na Procuradoria da República em Guarulhos.

Após a conclusão das investigações, o MPF deve ajuizar uma ação civil pública pedindo as correções necessárias no controle de tráfego aéreo.

Leia mais sobre a investigação

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