A Polícia Federal está investigando o suposto envolvimento de um integrante da Executiva do PT de São Paulo na compra do dossiê produzido pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, o chefe da máfia dos sanguessugas, contra os candidatos do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, e a presidente, Geraldo Alckmin. O dirigente petista seria o destinatário final do dossiê. A PF intensificou as investigações sobre a origem do dinheiro, aproximadamente US$ 248 mil e R$ 1,1 milhão, que seria usado para pagar o dossiê.
A suspeita contra o dirigente petista foi levantada pelo empresário Valdebran Carlos Padilha da Silva, filiado ao PT desde 2004, e pelo agente policial aposentado Gedimar Pereira Passos, em depoimento à PF em São Paulo na sexta-feira à noite. Os dois citaram também o nome de um doleiro que teria fornecido o dinheiro. Padilha e Passos foram presos num quarto do hotel Ibis, perto do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Padilha estava com US$ 109 mil e R$ 758 mil. Passos foi flagrado com US$ 139 mil e R$ 410 mil. A polícia suspeita que o dinheiro seria usado para pagar o dossiê contra Serra e Alckmim.
- A Polícia Federal vai descobrir para quem seria o dossiê e de onde veio o dinheiro - afirmou neste sábado o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Pacote de Haddad marca divórcio com mercado e não “faz cócegas” na dívida pública
Pacote confirma que PT quer levar o Brasil ao abismo fiscal
Diplomatas preveem problemas com a COP-30 em Belém após caos na organização do G20
Treinamento antipreconceito estimula preconceito, descobre estudo ocultado pela imprensa
Deixe sua opinião