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Caso se confirme o envolvimento do empresário Marcos Valério de Souza na destruição de provas sobre o suposto mensalão pago por dirigentes do PT a parlamentares da base governista, a Polícia Federal pode pedir a prisão preventiva dele. Na semana passada, a Polícia Civil de Minas Gerais apreendeu papéis da DNA, uma das agências de publicidade de Valério, parcialmente queimados. Entre estes documentos, estariam notas fiscais de transações da DNA com o Banco do Brasil, Ministério do Trabalho, Eletronorte e Telemig Celular.

- Se for confirmada essa tentativa de destruição de provas, o pedido de prisão dos envolvidos ficará evidente - disse um dos investigadores do caso.

Valério e o tesoureiro licenciado do PT, Delúbio Soares, entre outros acusados de operar o mensalão, estão sendo monitorados pela Polícia Federal para que não fujam do país. Não existe impedimento legal para que os dois viajem ao exterior, mas a polícia vem se previnindo para evitar eventuais surpresas, como já aconteceu em outros casos de grande repercussão. Em depoimento à CPI dos Correios, Valério chegou a entregar seu passaporte ao parlamentares, mas o documento foi devolvido. A CPI entendeu que não tem poderes para reter documentos pessoais dos investigados.

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