Uma equipe da Polícia Federal já está na Itália para transportar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para Brasília, onde ele deve chegar na sexta-feira (23). A expectativa do governo brasileiro é de que as autoridades italianas entreguem-no na quinta (22). Caso isso se confirme, ele embarcará num voo de carreira para São Paulo na mesma noite e chegará em solo nacional na manhã do dia seguinte.
Da capital paulista, Pizzolato será levado num avião da PF para Brasília, onde fará exames corpo de delito no IML, antes de seguir para a Penitenciária da Papuda, unidade em que cumprirá o restante da pena de 12 anos e 7 meses por participação no escândalo do mensalão.
A equipe de policiais federais encarregada de escoltá-lo na viagem é formada por um delegado, dois agentes e uma médica.
Adiamento
Nesta quinta vencerá o prazo de quinze dias determinado pelo ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, para liberar o ex-diretor do Banco do Brasil à Polícia Federal.
Orlando comunicou o adiamento da extradição no último dia 6, data em que a Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou o recurso de defesa de Pizzolato para que ele cumprisse pena na Itália.
A decisão do ministro italiano atendeu a pressões de senadores daquele país, que ingressaram com um requerimento de urgência cobrando explicações de Orlando. O ministro havia declarado à imprensa local que extradição era inevitável.
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