O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Deliberativo da Previ Henrique Pizzolato entrou nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de hábeas-corpus para prestar depoimento na CPI dos Correios como investigado, e não como testemunha. Se conseguir o benefício, Pizzolato não correrá o risco de ser preso pelo colegiado e terá o direito de deixar de responder às perguntas dos parlamentares que possam incriminá-lo. O interrogatório está marcado para esta quinta-feira de manhã.
Pizzolato também quer o direito de ser assessorado por seus advogados durante o depoimento. No pedido, a defesa protesta contra o tratamento dado pela CPI a testemunhas e acusados, que não poderiam ser "alvos de ofensas contra sua dignidade, como se isso fosse uma forma de justiça popular ou de vingança em nome da sociedade". O ministro sorteado para relatar o caso, Carlos Ayres Britto, não havia decidido se concederia ou não o hábeas-corpus até o início da noite.
Até agora, quatro depoentes convocados pelas CPIs que tramitam no Congresso conseguiram no STF o mesmo direito pleiteado por Pizzolato: os ex-dirigentes do PT Delúbio Soares e Sílvio Pereira, o empresário Marcos Valério e o ex-assessor parlamentar do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas