O prazo para a entrega do inquérito policial militar (IPM) para investigar abusos cometidos por policiais no último dia 29 de abril, data da chamada Batalha do Centro Cívico, foi prorrogado novamente. Após um primeiro adiamento, o prazo se esgotou na sexta-feira. Nesta segunda, a entrega final foi adiada indefinidamente. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a previsão é que o processo seja concluído entre o final de julho e o início de agosto.
- Ação do MP será anexada a pedido de impeachment de Richa
- Dois meses depois, “Batalha do Centro Cívico” é relembrada em homenagem
- MP vai processar Richa, Francischini e coronéis por operação de 29 de abril
- Para 60%, Richa é culpado pelo confronto entre PM e professores
- Governo do Paraná parabenizou os policiais da ‘Batalha do Centro Cívico’
- Amai defende PMs que comandaram “Batalha do Centro Cívico” e culpa Francischini
Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Militar (PM), a decisão por prorrogar ocorreu pelo grande número de testemunhas que precisam ser ouvidas e pelo volume de informações a serem analisadas. Além disso, muitos dos policiais que participaram da ação estão lotados no interior do estado, o que dificulta a apuração dos fatos.
Não há previsão oficial para a conclusão do trabalho – apenas uma determinação de que ele seja feito “o mais rápido o possível”, segundo a PM.
Destinado a apurar abusos cometidos por policiais militares na repressão aos protestos de 29 de abril, o IPM foi instaurado no dia 4 de maio. O prazo, de 40 dias, foi adiado em 14 de junho por mais 20 dias. O novo pedido de prorrogação foi feito pelo presidente do inquérito, o policial Carlos Alberto Bührer, e autorizado pelo comandante-geral da PM, Maurício Tortato.
Repressão
No dia 29 de abril, servidores públicos protestavam em frente à Assembleia Legislativa do Paraná durante a votação de um projeto de lei que modificava a estrutura da Paranaprevidência. O edifício estava isolado pela Polícia Militar. Quando um grupo de manifestantes tentou romper o cerco, os policiais responderam com tiros de bala de borracha e bombas de gás. Mais de 200 pessoas ficaram feridas. O projeto foi aprovado.
Milei completa um ano de governo com ajuste radical nas contas públicas e popularidade em alta
Lula cancela agenda após emergência médica em semana decisiva no Congresso
Congresso prepara uma nova fatura para você pagar – e o governo mal se move
Prêmio à tirania: quando Lula condecorou o “carniceiro” Bashar al-Assad
Deixe sua opinião