O PMDB abriu por volta das 9h10 desde sábado a convenção nacional do partido que deve oficializar a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP), a vice na chapa da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Apesar de a tendência predominante ser a indicação de Temer, uma ala do partido defende candidatura própria à Presidência.
Os 569 membros do partido que têm direito a voto deverão escolher se apoiam o presidente da Câmara como vice de Dilma ou se querem um nome para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disputam a indicação do partido à candidatura própria o ex-governador do Paraná Roberto Requião e Antônio Pedreira, do PMDB do Distrito Federal.
Serão distribuídas duas cédulas a cada votante. Em uma, haverá o nome do deputado Michel Temer para ser indicado a vice na coligação PT-PMDB. Na outra cédula, haverá a opção da candidatura própria, com os nomes de Requião e Pedreira. Ao todo serão 804 votos, porque alguns membros do partido têm direito a mais de um voto.
Requião chegou à convenção por volta de 9h30 e foi convidado a compor a mesa, que é presidida pelo senador Valdir Raupp (RO). O plenário do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, já estava quase totalmente ocupado por autoridades do PMDB e militantes.
Nesta sexta (11), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve comparecer à convenção, como era previsto. Segundo o ministro, como Lula "não poderia comparecer à convenção do PDT", para a qual também foi convidado, preferiu confirmar presença apenas na convenção nacional do PT, que ocorre neste domingo (13) e oficializará a candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à Presidência. A convenção do PDT acontece neste sábado, em São Paulo.
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