Foi concluído nesta quarta-feira (03) o inquérito da Polícia Civil de Ponta Grossa (Campos Gerais) sobre o suposto falso sequestro da vereadora Ana Maria Branco de Holleben (PT).
O documento, que tem cerca de 500 páginas, traz depoimentos de aproximadamente 20 pessoas, seis das quais foram indiciadas: a própria vereadora, Reginaldo da Silva Nascimento (funcionário da Câmara de Ponta Grossa que teria levado a vereadora até um falso esconderijo), Idalécio Valverde da Silva (também funcionário da Câmara que levou Ana Maria ao encontro de Reginaldo, de quem Idalécio é primo), Susicléia Valverde da Silva (esposa de Idalécio), Adauto Valverde da Silva (irmão de Idalécio) e a mãe da vereadora, Branca Branco de Holleben.
De todos os indiciados, Branca é a única que não havia sido mencionada como colaboradora do suposto autossequestro no início das investigações no começo de janeiro deste ano. Segundo o delegado Josimar Antônio da Silva, da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, Ana Maria, Susicléia e Branca foram indiciadas pelos crimes de formação de quadrilha e comunicação falsa de crime.
Além desses dois crimes, Idalécio e Reginaldo foram também indiciados por fraude processual, ou seja, por terem supostamente criado falsas provas de sequestro. Adauto foi enquadrado apenas no crime de favorecimento pessoal. O inquérito deve ser remetido à Promotoria Criminal da cidade, que terá 30 dias para analisar o documento. Neste período, o promotor de justiça poderá pedir novas diligências à polícia, oferecer denúncia à Justiça ou até mesmo arquivar o caso. A vereadora alega que não lembra o que aconteceu com ela durante o suposto sequestro, devido ao efeito de um medicamento, mas nega as acusações.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano