Uma manifestação nesta quinta-feira (13) de cerca de 10 estudantes contra o presidente do Senado, José Sarney, terminou na sede da Polícia do Senado. Eles estavam no Salão Azul e começaram a entoar gritos de "Fora Sarney", inscrição que seguravam em pequenos cartazes. Enquanto eram conduzidos para fora do Congresso, continuaram a gritar palavras de ordem e receberam voz de prisão. Os estudantes foram encaminhados para a Polícia do Senado, acusados de perturbação da ordem.
Um dos líderes do movimento, Rodrigo Grassi, conhecido como "Pilha", fez críticas à atuação da polícia e à repressão contra manifestações na casa. "Isso é uma ditadura branda, com segurança perseguindo os estudantes. A Casa está podre. Esse é apenas mais um dos nossos atos secretos populares", disse, ironizando os atos secretos editados pela Casa nos últimos anos.
Grassi não restringiu as críticas somente a Sarney. "O Sarney é o presidente, ele tem que cair, mas tem que cair toda a Mesa [Diretora]. O Heráclito [Fortes], o [Arthur] Virgílio e o Paulo Duque também têm que cair", afirmou.
Fortes (DEM-PI) é o primeiro-secretário do Senado; Virgílio (PSDB-AM) admitiu que pagou um curso para um assessor na Espanha; e Duque (PMDB-RJ) é o presidente do Conselho de Ética da Casa. Ele rejeitou todas as 11 representações contra Sarney, uma contra Virgílio e outra contra Renan Calheiros (PMDB-AL).
Enquanto eram encaminhados para a sede da polícia, a manifestação continuou com os estudantes segurando exemplares da Constituição e cantando o Hino Nacional. Os mesmos estudantes já fizeram duas outras manifestações na Casa, usando camisetas com a frase "Fora Sarney" e levando pizzas para o Congresso.
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil