A Polícia Federal apreendeu um cofre no apartamento de Juvenil Alves durante uma operação na manhã desta sexta-feira. A suspeita é de que dentro possa haver ações ao portador, o que comprovaria que brasileiros continuam sendo os verdadeiros donos de empresas que teriam sido compradas pelas offeshores, que foram criadas no exterior pelos escritórios de advocacia do deputado federal.
A polícia ainda apreendeu uma agenda e um documento que mostra que o apartamento está em nome de uma empresa, com sede no bairro Buritis, que pertence a Juvenil Alves. O escritório seria ligado a uma offshore no Uruguai. O material apreendido foi levado para a sede da Polícia Federal.
A operação foi realizada em um apartamento de 600 metros quadrados em um condomínio de luxo na região sul da capital, avaliado em R$3 milhões. O deputado eleito ainda não havia se mudado para a nova casa.
O advogado Juvenil Alves, eleito deputado federal pelo PT, é acusado de comandar uma quadrilha que sonegava impostos. O grupo abria empresas em nome de laranjas no Uruguai e na Espanha e enviava dinheiro para o exterior sem pagar impostos. Segundo a Receita Federal, o prejuízo pode passar de R$1 bilhão.
Ele e outras oito pessoas estão na carceragem da Polícia Federal na capital mineira. Todos haviam sido presos no dia 23 de novembro e depois de cinco dias, quando venceu o prazo da prisão preventiva, foram soltos. Porém na madrugada da última quarta-feira, voltaram a ser detidos sob suspeita de coagirem testemunhas.
Os presos são acusados de estelionato, de evasão de divisas, de falsidade ideológica, de formação de quadrilha, de lavagem de dinheiro e de sonegação fiscal.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Lula não passa presidência para Alckmin e ministros assumem tratativas no Congresso; assista ao Entrelinhas
São Paulo aprova isenção de IPVA para carros híbridos; elétricos ficam de fora
Deixe sua opinião