Está marcada para a tarde desta quinta-feira (5) a acareação de lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A Polícia Federal vai colocá-los frente a frente para tentar esclarecer qual é o valor de propina paga por Baiano a Costa.
Os dois são investigados na Operação Lava Jato. Eles são réus em processos originados na operação e já foram condenados em ações penais por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Apontado pelo ex-diretor como operador do PMDB dentro da estatal, Baiano afirmou que gerenciava contas no exterior para o próprio Costa e que elas receberam mais de 20 depósitos entre 2007 e 2011. Os valores podem superar US$ 20 milhões.
O lobista alega que Costa inventou que ele era operador do PMDB para ocultar movimentações financeiras. Diante disso, o Ministério Público Federal e a PF passaram a suspeitar que Costa possa ter muito mais dinheiro no exterior do que declarou ao fechar seu acordo de delação.
O ex-diretor se comprometeu a devolver cerca de US$ 30 milhões, parte do dinheiro depositado na conta de genros. Deste total, US$ 23 milhões vieram de contas na Suíça.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura