Polícia reconstitui últimos passos do contínuo desaparecido

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O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão, disse que há indicativos de que o contínuo Cícero Silva, de 60 anos, pode ter ido até Pinheiros, na sexta-feira passada, quando aconteceu o desabamento de uma obra no metrô. A família acredita que ele pode ser a sétima vítima do acidente, que soterrou seis pessoas. A polícia está fazendo o levantamento dos últimos passos do contínuo.

- Estamos ouvindo familiares, testemunhas e pedimos às operadoras os dados das últimas ligações dele feitas pelos celulares - disse o delegado.

O delegado-geral afirmou que está entrando na Justiça com um pedido formal para as operadoras Claro e Vivo fornecerem os dados das ligações de Cícero. Ele disse que elas estão dispostas a colaborar e o pedido judicial é apenas um pedido formal, já que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) exige uma ordem judicial para obtenção dos dados.

- Estamos entrando com uma medida judicial requerendo judicialmente para que as operadoras forneçam os dados. As operadoras dizem que isso pode levar até 15 dias, o que dificulta as investigações - disse Jordão.

- Não há obstáculo das operadoras, mas é uma garantia de rapidez . Não temos prova de que ele estava no local do acidente, mas não podemos descartar essa hipótese - afirmou o delegado.

De acordo com o delegado, os familiares já visitaram hospitais e os institutos médicos-legais da cidade à procura do contínuo. Mário Jordão informou que Cícero desapareceu em horário compatível com o acidente, entre 13h e 17h da sexta-feira, depois de uma passagem por uma lotérica em Perdizes.

Uma equipe da 3ª Delegacia Seccional faz as investigações.

Segundo o comandante dos bombeiros do estado de São Paulo , Antonio dos Santos, os bombeiros estão no local apenas como observadores, já que a sétima vítima ainda não foi confirmada. Ele disse que não serão usados cães farejadores para procurar o contínuo. Os trabalhos retornam se for confirmada a presença dele no local do acidente.