Henrique Meirelles, ministro da Fazenda| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram nesta quarta-feira (22) que o Orçamento federal de 2017 tem um rombo de R$ 58,168 bilhões. As pastas anunciaram a intenção de fazer cortes de despesas ou aumento de impostos para fazer o resultado do governo convergir para a meta de déficit primário imposta para este ano, que é de R$ 139 bilhões.

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A necessidade de contingenciamento ou alta de tributos decorre de uma queda de R$ 55,340 bilhões na estimativa de receita primária total e de um aumento de R$ 3,406 bilhões nas despesas previstas para este ano.

Meirelles admite “boa possibilidade” de aumento de impostos

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De acordo com nota divulgada pelas pastas, somente as receitas administradas tiveram sua estimativa reduzida em R$ 34,061 bilhões. Já a previsão para a arrecadação previdenciária ficou R$ 9,373 bilhões menor.

“Ressalta-se a revisão na arrecadação de certas concessões e alienações de ativos, que tiveram que ser ajustadas em função de previsões mais realistas de concretização”, afirma o documento.

Pelo lado das despesas obrigatórias, houve aumento pelas reestimativas dos gastos anuais com benefícios como o LOAS e subsídios, mas parte de acréscimo foi compensado pela redução na projeção de despesas com benefícios da Previdência.