O PPS desistiu de lançar candidato próprio à presidência. O pré-candidato Roberto Freire já fez a comunicação à bancada do partido, e a tendência é que o partido declare apoio a Geraldo Alckmin, do PSDB. O PPS ainda vai decidir se esse apoio será formal em aliança, ou se será apenas um apoio informal. Isso ainda depende de um acerto entre os partidos nos estados.

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Para definir as coligações estaduais, também se reuniram nesta quinta-feira os presidentes de PT, Ricardo Berzoini, do PCdoB, Renato Rabelo, e do PSB, Eduardo Campos. Os três partidos já decidiram que vão apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.

Ao chegar ao encontro, Eduardo Campos disse que seu partido está concluindo um documento com a análise dos quatro anos do governo Lula e propostas para uma nova carta-compromisso ao povo brasileiro que será divulgada pela aliança. Campos insistiu que um novo mandato do presidente deve ter a marca do desenvolvimento.

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- É hora de pensar como será nos quatro anos seguintes, por que queremos governar, o que é possível fazer pelo Brasil nesses quatro anos. Acho que dá pra fazer mais. Agora é hora do desenvolvimento, de uma coisa mais arrojada - disse.

Assim como o PSB, o presidente do PCdoB garantiu que seu partido manterá o apoio a Lula nas eleições de outubro. Renato Rabelo disse que a preocupação do partido agora é cumprir as exigências da cláusula de barreira, mas afirmou que isso não vai impedir o apoio ao petista.

- A cláusula de barreira é preocupação de todos os partidos menores. Pra nós, é preciso derrubar a cláusula. A cláusula não vai ser empecilho a apoiar o Lula - disse Rabelo, que se reuniu com os presidentes do PT, Ricardo Berzoini, e do PSB, Eduardo Campos, para discutir a aliança.

Nesta quarta-feira, Lula teria oferecido ao PMDB a vaga de vice em sua chapa, apesar disso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, disse nesta quinta-feira que seu partido dificilmente irá indicar o vice de Lula. O PMDB quer liberdade para fazer coligações nos estados.

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