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A câmara de vereadores de Pitangui, no centro-oeste de Minas Gerais, cassou o mandato do prefeito Evandro Rocha Mendes por uso indevido do transporte escolar e superfaturamento de verbas da educação. O prefeito cassado, afirmou que a defesa prepara um recurso. Segundo ele, "foi uma cassação política", pois a oposição é maioria na Câmara da cidade.

A sessão, que definiu a cassação do prefeito, começou no sábado (23) e terminou no domingo (24), Segundo o presidente da câmara, Alexandre Maciel de Barros, dos nove vereadores de Pitangui, sete votaram pela saída de Evandro Rocha. A vice-prefeita, Maria Isabel de Abreu Corgosinho, foi empossada nesta segunda-feira (25).

De acordo com Barros, a câmara começou a investigar as irregularidades no transporte escolar em fevereiro deste ano, depois de receber denúncia de um cidadão. A verba repassada pelo Governo Federal para custear o transporte de alunos da rede pública teria sido usada no deslocamento de bandas de música e de times de futebol. Os vereadores também dizem ter indícios de superfaturamento de R$ 200 mil nas contas.

Evandro Rocha disse ao G1 que tinha conhecimento das irregularidades e havia aberto inquérito administrativo para investigar o caso antes da câmara começar a apurar. Segundo ele, "houve um problema de gestão" no transporte escolar da cidade. Sobre o uso do indevido, o prefeito cassado disse que licitações específicas, com recursos da cultura e do esporte, foram abertas para o transporte de atletas e de bandas. Para Rocha, "Pitangui tem um sistema de transporte escolar que é referência na região, mas mesmo assim estamos sendo punidos."

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