A doleira Nelma Kodama, citada nos processos da Operação Lava Jato como uma das cabeças do esquema de lavagem de dinheiro, depôs nesta segunda-feira (29) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Visivelmente mais magra e abatida, ela chegou na PF com escolta policial da Penitenciária Feminina do Paraná e permaneceu no prédio por quase uma hora.
Nelma não quis conversar com a imprensa, mas seu advogado, Marden Esper Maués, afirmou que o depoimento prestado pela doleira não era referente à Lava Jato, mas sobre um processo administrativo aberto enquanto ela estava presa na sede da PF. Ele não quis dar mais detalhes sobre a oitiva.
A expectativa é que o processo que envolve o nome de Nelma seja o primeiro da Operação Lava Jato a ser finalizado pela Justiça Federal, já que se encontra em fase de alegações finais da defesa e acusação. Maués afirma que essa parte deve ser finalizada até a próxima semana. Depois disso, o juiz Sergio Moro já pode proferir sua decisão sobre o caso. O MPF pediu a condenação de Nelma a 47 anos de prisão.
- TJ do Paraná recebe prêmio por julgar crimes cometidos contra a vida
- STF suspende ação contra envolvidos na morte de Rubens Paiva
- MP denuncia irregularidades em contrato de coleta de lixo da CMTU
- Youssef fará confissão total, diz advogado
- Justiça proíbe greve de servidores
- Defesa vai pedir transferência de ex-senador para DF
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Toffoli se prepara para varrer publicações polêmicas da internet; acompanhe o Sem Rodeios
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026