Dinheiro na meia
- Para ACM Neto, não existe mensalão do DEM
- Em nota, ex-secretário nega envolvimento com escândalo no DF
- PSDB é o quinto partido a deixar governo Arruda
- DEM dá 8 dias para Arruda se explicar e evitar expulsão
- Bens de acusados devem ficar em indisponibilidade, defende Mendes
- Para Michel Temer, escândalo no DF é "entristecedor"
- Ameaçado por impeachment, Arruda vê base aliada encolher
- PSDB é o quarto partido a deixar governo Arruda
- Advogados entram com pedido de afastamento do governador do Distrito Federal
O presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente (DEM), decidiu nesta terça-feira (1) se afastar por 60 dias do cargo. Prudente apareceu em vídeos do escândalo do mensalão do DEM de Brasília, que começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.
Foi-me oferecida ajuda financeira em dinheiro para a campanha de 2006. Eu recebi o dinheiro e coloquei o mesmo nas minhas vestimentas em função da minha segurança. Eu não uso pasta" Na segunda-feira (30) Prudente disse que usou o dinheiro que recebeu do secretário exonerado do Distrito Federal Durval Barbosa e colocou nas meias- como "ajuda financeira não contabilizada" para a campanha de 2006. Segundo Prudente, ele colocou o dinheiro nas meias e no terno por "uma questão de segurança".
"Foi-me oferecida ajuda financeira em dinheiro para a campanha de 2006. Eu recebi o dinheiro e coloquei o mesmo nas minhas vestimentas em função da minha segurança. Eu não uso pasta", disse. Segundo Prudente, a "Justiça vai dizer se é crime eleitoral" o fato de ter recebido dinheiro de caixa 2 na campanha. "Estou admitindo que recebi o dinheiro", afirmou.