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A Executiva Nacional do PSDB anunciou nesta terça-feira (1) sua saída do governo de José Roberto Arruda (DEM) no Distrito Federal. O partido é o quarto a sair do governo após o escândalo de corrupção que envolveria o governador. PPS, PSB e PDT já anunciaram que deixariam os cargos que ocupam no DF.

A decisão do PSDB foi tomada em uma reunião realizada no Senado Federal. Na chegada para a reunião o presidente do partido já tinha anunciado o tom. "Não teremos vacilação", disse Sérgio Guerra (PSDB-PE). Após a reunião, o anúncio: "Determinamos a todos os membros do partido que ocupam cargo no governo que se afastem. O partido não terá mais participação no governo Arruda".

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

O PSDB também aparece ligado ao esquema. O presidente regional do partido e secretário de Obras do DF, Márcio Machado, estaria envolvido nas irregularidades. Guerra não quis falar do caso específico de Machado, mas disse que todos os nomes do partido que estiverem envolvidos serão julgados pela comissão de ética da legenda.

Sem os tucanos, Arruda corre o risco de perder a maioria na Câmara Legislativa do DF. Somando os deputados de PT, PPS, PSB, PDT e PSDB já seriam nove entre os 24 deputados que podem ficar contra o governador. Outros três deputados estão no PMN e PSC, partidos ligados diretamente a Joaquim Roriz (PSC), que deixou o PMDB quando este partido decidiu que apoiaria Arruda nas eleições de 2010. Roriz é pré-candidato ao governo. Com o voto dos "rorizistas" pode chegar a 12 o número de deputados distritais contra Arruda.

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