Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal.| Foto: LULA MARQUES/ Agência PT/Fotos Públicas

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), reagiu às críticas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), feitas na noite de quinta (17), de que erra de propósito na condução do processo do peemedebista só para permanecer na mídia.

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Araújo afirmou ao Globo que não procede dessa maneira e que não concedeu a vista no seu processo – que atrasaria ainda mais o caso – com base numa questão de ordem respondida pelo próprio Cunha. Nesse documento, Cunha diz que se o relator for substituído e o relatório sofrer apenas pequenas modificações, não precisa conceder vista.

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Araújo afirmou que Cunha quer justificar o injustificável e que tenta de qualquer jeito impedir a aprovação da admissibilidade para fugir da “pecha de investigado”.

“Não errei nada. A decisão que tomei de não dar vista fui baseado numa questão de ordem dele mesmo. O presidente Eduardo Cunha quer justificar o injustificável. Ele não queria que abrisse o processo e passasse a ser investigado. O grande problema da aceitação da admissibilidade é que ele não queria a pecha de investigado. E agora, queira ou não, é”, afirmou Araújo, que complementou. “Nunca falei em cassar Eduardo Cunha. Sempre falei em dar direito a ele de provas as coisas. De que realmente ele diz a verdade, que não tem conta na Suíça, que não recebeu propina da Petrobras. E por aí.”