Ao mesmo tempo em que descartou a possibilidade de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma outra alternativa de punição para o PT, que indiretamente também atingiria o presidente, foi ventilada nesta seguda-feira em evento na sede da Fiesp, com a presença do ministro Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça: a cassação do fundo partidário do PT.

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- Não vejo razão para se cassar o PT, mas é possível que aconteça (cassar) com os fundos partidários - disse Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sem dar detalhes, ao ser indagado sobre a possibilidade de o STJ eventualmente analisar um pedido de cassação do registro do PT.

Numa manobra política, partidos de oposição como o PSDB e o PFL deram entrada em 22 de julho com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a suspensão da cota do fundo partidário do PT em 2006. O partido recebe R$ 25 milhões ao ano em receitas públicas.

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