Depois de realizarem pela manhã o exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, quatro dos presos da 11ª fase da Operação Lava Jato foram à Superintendência da Polícia Federal (PF) para prestar os primeiros depoimentos, na tarde deste sábado (11).
Devem ser ouvidos os quatro detidos com mandado de prisão temporária de cinco dias. Prestam depoimento, portanto, o irmão do ex-deputado André Vargas, Leon Vargas, Élia Santos da Hora, secretária do ex-deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência curitibana de publicidade, e Ivan Vernon Gomes, ex-assessor do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE).
Vargas e Argôlo, que estão detidos na PF de Curitiba, devem ser ouvidos na próxima semana. O ex-deputado Pedro Corrêa, que já estava preso em Pernambuco por condenação no mensalão, teve sua transferência para a capital paranaense autorizada pelo Supremo Tribunal Federal(STF), mas a PF não informou como isso vai ocorrer. A reportagem tentou entrar em contato com o advogado do deputado Clóvis Correa Filho, mas as ligações não foram respondidas.
Corpo delito
Pela manhã, oito presos foram levados à sede do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba para realizar o exame de corpo de delito. Além dos seis presos na fase mais recente da Lava-Jato, deflagrada na última sexta feira (10), também fizeram o exame dois presos na fase anterior da operação, Dario Queiroz Galvão Filho, presidente da Galvão Participações, e Guilherme Esteves de Jesus, apontado pela PF como operador do esquema de corrupção.
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O exame durou aproximadamente uma hora e em seguida os presos voltaram para a superintendência da Polícia Federal no bairro do Santa Cândida, onde quatro deles prestam depoimento.