Outros deputados acusados de corrupção, inclusive os do Partido Progressista, pediram o mesmo benefício concedido aos deputados petistas, que na manhã desta quarta-feira, conseguiram a imediata suspensão da tramitação e o processamento de medida disciplinar contra deputados que alegam não terem tido direito de defesa.

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No começo da noite o ex-ministro José Dirceu já havia pedido ao supremo o mesmo benefício, mas o processo dele já foi iniciado no Conselho de Ética.

Se não fosse pelo Supremo Tribunal Federal todos os deputados acusados pelas CPIs dos Correios e do Mensalão já estariam impedidos de renunciar aos mandatos para preservar o direito de disputar as próximas eleições.

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Tudo fica parado até o julgamento final deste mandado de segurança que beneficia diretamente os seguintes petistas: João Paulo Cunha, João Magno, José Mentor, Paulo Rocha, Professor Luizinho e Josias Gomes. Eles querem ser ouvidos pela Corregedoria da Câmara.

O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), lamentou a decisão do Supremo.

- A liminar no meu modo de entender foi uma interferência do Poder Judiciário no Poder Legislativo, não havia necessidade. Porque na realidade nós estamos dando todo o direito de defesa a todos os deputados - apontou Izar.

O líder do Partido Progressista, deputado José Janene, anunciou que também está recorrendo à Justiça, para que o processo de cassação dele e dos colegas de partido, Pedro Corrêa, Pedro Henry, e Vadão Gomes, não sejam enviadas ao Conselho de Ética.

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