Quatro pessoas do Paraná morreram no vôo da TAM
Quatro pessoas do Paraná estão na lista dos mortos no trágico acidente com o Airbus 320 da TAM, que no início da noite desta terça-feira derrapou na pista e se chocou contra o prédio da empresa próximo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo
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Outra vítima do acidente com o Airbus 320 da TAM, que aconteceu no início da noite de terça-feira (17) em Congonhas, São Paulo, tem fortes ligações com o Paraná. Valdemarina Bidone de Azevedo e Souza, de 62 anos, estava no vôo JJ 3054 que sofreu o grave acidente. Valdemarina nasceu no Rio Grande do Sul, mas dava aulas na Escola Superior de Polícia Civil do Paraná, que fica em Curitiba.
A professora Valdemarina também dava aulas na PUC do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Segundo o site da PUCRS, ela era formada em Bioquímica pela UFRGS e Pedagogia pela PUCRS. A professora era Mestre e Doutora em Educação pela PUCRS e exercia a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica do Instituto de Geriatria e Gerontologia da instituição.
Na Escola Superior de Polícia Civil (ESPC), Valdemarina era professora de Metodologia de Pesquisa e desde 2005 viajava com freqüência para Curitiba para ministrar aulas para os professores na ESPC. "Era uma professora bastante querida aqui na escola. É uma perda para o estudo da segurança pública no Brasil", afirmou o diretor da ESPC, delegado Cláudio Fernando da Cunha Telles.
Segundo o diretor da escola, na segunda-feira (16) a professora fez o último contato por telefone. "Todos ficamos muito chocados e chateados com esse fato. No começo do ano ela esteve aqui na escola para um curso", explicou Telles. "Na última semana ela enviou notas de monografias por e-mail. Ela era voltada para a formação de formadores", definiu o diretor.
De acordo com Telles, a professora estava viajando para Brasília, onde teria uma reunião com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Além da professora, o vôo levava outros três paranaenses: os curitibanos Roberto Wilson Weiss Júnior, de 38 anos, e Soraya Charara, 42, e o empresário e engenheiro de Maringá, Heurico Tomita, de 51 anos. O auditor contábil José Antonio da Lima da Luz, 59, era gaúcho, mas há oito anos morava em Londrina.
Um rapaz de Carambeí, cidade dos Campos Gerais, também está desaparecido e pode estar entre as vítimas da tragédia. Gustavo Pereira, de 23 anos, teria uma reunião no prédio da TAM Express na noite de terça-feira. Desde o dia do acidente, Pereira não entrou mais em contato com a família e está com o celular desligado.
Se for confirmada a morte do rapaz de Carambeí, o número de vítimas nascidas no Paraná, ou com forte ligação com o estado, sobe para seis, no maior acidente da aviação brasileira.
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