Beto Richa (PSDB)
Ampliamos a rede do armazém da família de 19 para 29 lojas, além de reformar e aumentar 14 das unidades. Isso propiciou uma economia de R$ 90 milhões para as famílias cadastradas, que compram alimentos e produtos de limpeza a preços até 30% inferiores aos de mercado. O restaurante popular, criado em parceria com o governo federal e a Igreja católica, já serviu mais de 300 mil refeições em oito meses. É comida de qualidade a um real, servindo trabalhadores, estudantes e desempregados. Fez tanto sucesso que vamos criar mais dois restaurantes populares na periferia da cidade. Além de levar comida à mesa de famílias carentes, nosso programa de abastecimento beneficia o produtor paranaense -- tanto isso é verdade que o cadastro de fornecedores já tem mais de 400 nomes. Estender as parcerias com a região metropolitana faz parte do nosso projeto, ao lado de novas campanhas de alimentação saudável para o consumo de frutas e verduras.
Outro objetivo, já em andamento, é a revitalização do Mercado Municipal, inclusive com a criação do Mercado de Orgânicos (já em construção), que abrirá um espaço de venda de produtos mais saudáveis como alternativa para o consumidor.
Além de apoiar o remanescente rural de Curitiba com ações concretas como assistência técnica e serviços de mecanização e insumos, a Prefeitura incentiva a ocupação dos vazios urbanos com a formação de 2.000 hortas com área total de aproximadamente 220 hectares. Em relação à Região Metropolitana, a Prefeitura mantém organizado um sistema de comercialização direcionado ao Mercado Municipal, Feiras Livres, Sacolões, Varejões, Direto da Roça, Câmbio Verde, além de ações específicas de escoamento da safra quando ocorre superprodução ou por queda acentuada no preço dos produtos. Ampliamos as Feiras Verdes (Orgânicas) e estamos em fase final de construção do Mercado de Orgânicos, primeiro na América Latina, com área de 3.700 m², possibilitando um espaço nobre junto ao Mercado Municipal para consolidar esta atividade.
Gleisi (PT)
Entre outras medidas, nosso programa de segurança alimentar prevê a criação de um Sistema Metropolitano de Produção e Abastecimento Alimentar. Junto com os municípios da região metropolitana, vamos estimular a produção de alimentos orgânicos e criar canais de compra. A Prefeitura de Curitiba, por exemplo, vai comprar direto dos produtores para abastecer as creches, escolas e hospitais, além dos Restaurantes Populares. Aliás, vamos construir mais Restaurantes Populares para melhorar a qualidade da alimentação da população. O Governo Lula já repassou quase R$ 4 milhões para Curitiba construir três Restaurantes Populares. A Prefeitura só inaugurou um e está com os outros dois em construção. Mas a cidade já poderia ter um Restaurante Popular em cada regional. Vamos fazer isso. Também vamos ampliar o Centro de Compra Direto do Produtor, em parceria com o Governo do Estado. Alimentação é essencial à vida e não vamos poupar esforços para estimular a produção e garantir alimento na mesa das famílias. Por isso, queremos investir na qualificação das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família para que possam continuar melhorando de vida e ganhando autonomia.
Fábio Camargo (PTB)
O PTB tem uma política para isso que está funcionando em vários municípios do País. E vamos aplicá-la em Curitiba. Trata-se da criação de pequenas cooperativas formadas com pequenos produtores e comerciantes. Aqui na nossa cidade, os pequenos comerciantes vão se associar aos pequenos produtores dos municípios vizinhos. Enquanto eles produzem, nós fazemos a parte da comercialização, nos Armazéns da Família, no Mercadão Popular, nos pontos do Câmbio Verde e nas feiras que percorrem os bairros da cidade. Também vamos estimular os hábitos saudáveis na alimentação das crianças da rede pública de ensino. A orientação nutricional fará parte do currículo de ensino.
Ricardo Gomyde (PCdoB)
O nosso programa de segurança alimentar e nutricional está baseado nos seguintes aspectos:
É preciso estimular e promover práticas alimentares saudáveis na população curitibana indo na contramão das políticas consumistas atuais. Para isto vamos: a) implementar alimentação saudável nas escolas e creches municipais, modificando o cardápio escolar associado a um ousado programa de educação nutricional de nossas crianças. Portanto, vamos romper com o modelo de merenda da prefeitura a qual reforça as práticas não saudáveis que é combatida, com muito esforço, pelos nossos educadores nas salas de aulas. A mesma política será implementa nos restaurantes populares da prefeitura.
As Unidades de Saúde e o Programa de Saúde da Família, dentro de nossa política de saúde preventiva, irão atuar fortemente na orientação nutricional da população, pois um grande número de doenças decorre das práticas alimentares não-saudáveis.
Vamos estimular a constituição de um cinturão verde na região metropolitana através de uma política de compras de alimentos da prefeitura (para merenda escolar e restaurantes populares) e da priorização das vendas nos mercadões populares e feiras livres. Esta ação terá por base os seguintes procedimentos: a) apoiar a propriedade rural familiar (uma forma de manter a população rural); b) estimular a produção orgânica (sem agrotóxicos e sem transgênicos) e garantir a ocupação sustentável das áreas de mananciais que abastecem Curitiba, que estão localizadas na Grande Curitiba; e c) estimular (por meio da política de compras) as propriedades familiares que praticam a agricultura orgânica e manter as matas ciliares sem desmatamento.
Maurício Furtado (PV)
A Reforma Agrária Ecológica e a luta contra o desperdício e a fome são princípios do Partido Verde. Políticas de acesso à terra, ao crédito e à orientação para uma agricultura produtiva e ecologicamente sustentável são alguns dos principais problemas sociais não só de Curitiba e da região metropolitana, mas de todo Brasil. O PV defende:
a) a desapropriação de terras ociosas ou de baixa produtividade e dos megalatífundios, preservadas as áreas de interesse ecológico. O aumento do número de proprietários rurais e produtores, priorizando as localidades onde vivem os sem-terra e desestimulando o êxodo. O incentivo do inchaço das periferias das grandes cidades, apoiando a formação de cooperativas de produção e a distribuição e venda de produtos agrícolas de consumo popular;
b) adoção do rito sumário nas desapropriações para a reforma agrária;
c) articulação da reforma agrária com uma política agrícola de apoio ao produtor para culturas prioritariamente de alimentos com técnicas de agricultura biológica, livres de agrotóxicos;
d) estímulo à produção de alimentos saudáveis para o mercado interno e o aperfeiçoamento da rede de transporte e estocagem de alimentos tornando-os mais seguros. Esta medida reduzirá o desperdício e as perdas de alimento por erros de estocagem ou transporte e pela não reciclagem das sobras no varejo;
e) criação de redes de fornecimento gratuito e diário de refeições, coordenadas localmente em parcerias dos municípios com as ONGs e a iniciativa privada, institucionalizadas de forma a assegurar seu serviço regular e continuidade.
Moreira (PMDB)
É preciso valorizar o cinturão periurbano, pois ali se localizam 28 mil pequenos produtores rurais. Eles têm uma função muito importante na preservação da biodiversidade e da água para a metrópole. Além disso, também são capazes de orientar o crescimento urbano, evitando a ocupação desenfreada. A valorização desses produtores pode ser feita com a ampliação das possibilidades de comercialização de seus produtos de forma direta, com os Armazéns da Família, Ceasa, Feiras Livres e Restaurantes Populares. O desenvolvimento do turismo rural também é outro fator importante na relação com esses produtores.
Bruno Meirinho (PSol)
Curitiba não possui soberania alimentar. Muitas famílias sofrem com o problema da fome. A situação se agrava com a atual inflação dos preços dos alimentos, o que coloca mais pessoas longe das três refeições diárias. Defendemos uma política contra a inflação generalizada, com a redução dos preços imobiliários, pela colocação de 60 mil imóveis atualmente vazios no mercado, e também dos preços do transporte público, que pode ser muito mais eficiente e barato. Isso tornará o alimento mais acessível à população. Além disso, defendemos os incentivos àqueles que exercem atividades rurais na cidade de Curitiba, com assistência técnica para os que cultivam estas hortas. O dado mais problemático, no entanto, é a disparidade existente entre as cidades da região metropolitana. Curitiba é muito mais rica que as demais cidades, e concentra em uma parte do seu território esta riqueza. Defendemos a socialização da riqueza da cidade pólo para a periferia e também para as demais cidades, pois lá moram os trabalhadores que produzem a riqueza na cidade, e também estão aqueles que produzem os alimentos para a metrópole. A socialização da riqueza permite uma relação mais harmônica entre a cidade e a zona rural, com recursos bem distribuídos para todos.
Lauro Rodrigues (PtdoB)
Curitiba ao longo dos anos vêem se transformando em uma cidade referencia em tecnologia então e natural que ela deixe em segundo plano a agricultura mesmo porque ela não tem espaço físico hoje para isso , mas na minha opinião o prefeito de Curitiba tem de ser como o irmão mais velho ajudar os municípios da região metropolitana incentivando sua agricultura , por exemplo abrindo nas ruas da cidadania sacolões para os pequenos agricultores da região metropolitana poderem vender sua produção sem os atravessadores , isso seria uma das formas de recompensar nossos risinhos e incentivar a agricultura familiar da RM . E acreditando que uma politica de sincronia da prefeitura de Curitiba com as da RM venha sempre a melhorar esse relacionamento.
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